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A Fonte

O que há de errado comigo ? Eu não sei nada e continuo limpo.

O Aborto e a Ilusão da escolha

O José Pacheco Pereira, no Público de hoje analisa o circo que se tem passado com o Barco do Aborto.
Afirma JPP que "Só que dificilmente tal se conseguirá sem um novo referendo e esse referendo pode ser perdido se radicalismos folclóricos como o do barco holandês afastarem das urnas a maioria das pessoas. [...] A causa do fim da criminalização do aborto e uma legislação médica e socialmente sólida só se conseguirá pela moderação e não pelo radicalismo."

E eu pergunto, porque é que o primeiro e único referendo sobre o aborto resultou em quase 70 % de abstenção ?

Qualquer português tem uma opinião mais ou menos formada sobre o aborto. É uma questão moral de vida ou morte, que diz respeito a todos, mas que nem a todos afecta, nem mesmo indirectamente. E esta falta de identificação com o problema levou a que 70% dos eleitores opta-se por se manter à margem de qualquer decisão definitiva. Qualquer decisão lhe servia, neste caso para nada.

Mas, mesmo não afectando as suas vidas, a questão do aborto é, apesar de tudo, mais forte nos "defensores da vida". E eles foram votar.

Eles querem a vida, os outros como é lógico também, mas as actuais condições das mulheres que abortam é que os leva para o outro campo. Os defensores do aborto não deixam de se sentir um pouco mal pela opção que são "obrigados" a tomar. Ou alguém acha que num mundo perfeito haveria defensores do aborto?

Assim, tenho para mim que uma grande maioria dos abstencionistas se votassem, votaria no Sim. Só não votou porque votar significava "matar, destruir, exterminar" como os "defensores da vida" não se cansaram de gritar. E quem é que quer matar, destruir, exterminar?

A própria linguagem usada não era inocente. Visava intimidar a consciência e manipular as opções das pessoas. De um lado morte e destruição, do outro, o único possível para qualquer pessoa bem formada, a vida.
Foi criada nas pessoas a ilusão da escolha, infelizmente tão comum nos dias de hoje. A ilusão que podiam escolher entre duas propostas opostas, mas que na verdade não eram. Uma delas era obviamente inaceitável. Repito, quem é que quer matar, destruir, exterminar ?

Infelizmente, só o radicalismo poderá levar à alteração da lei por via do referendo.
Por mais que nos custe.
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