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A Fonte

O que há de errado comigo ? Eu não sei nada e continuo limpo.

Tempos difíceis (para todos)

Nos ultimos vinte anos tivemos quatro eleições presidenciais, mas verdadeiramente só em duas (86,96) é que houve confronto de ideias e personalidades. Ou seja, em que houve de facto dúvida de quem seria o próximo presidente. Porque em 1991 e 2001 as eleições foram mais um plebiscito que outra coisa para os presidentes em exercício.

Como o nosso actual sistema atribui ao presidente funções de pouco mais que uma Rainha de Inglaterra, ou nas palavras habilidosas de Mário Soares, uma Magistratura de Influência, eles são vistos pelo povo apenas como o Poder. Enquanto que o Governo é o Poder que representa os impostos, o desemprego, a Justiça que não funciona, a Polícia que não prende os ladrões, os Hospitais que não curam ninguém, etc., o Presidente fica a salvo deste escrutínio diário e implacável. Basta ao titular do cargo não levantar grandes ondas que a segunda e última eleição está assegurada.

No entanto, o facto do segundo mandato do Soares ter sido mais agitado não tem a ver com as razões que levam a que o segundo mandato do Sampaio também esteja a ser igualmente turbulento. Soares terminou em agitação porque a criou. Não foi sujeito a qualquer decisão que dividesse os portugueses. Pelo contrário, ele é que ele insistia em criar dificuldades ao Primeiro Ministro, na altura Cavaco Silva, por razões de mesquinhez política e vingançazinha pessoal. Não tem por isso qualquer paralelo como os problemas com que Jorge Sampaio se viu confrontado no ano passado. Ele foi de facto chamado a resolver uma crise que não criou e para a qual qualquer solução sua, inevitavelmente, nunca agradaria a gregos e troianos.

Neste ponto, a conclusão lógica seria a de que as próximas eleições vão eleger o Presidente até 2016. Seria lógica, mas não creio que fosse verdadeira. As dificuldades económicas que o país atravessa, a crise social, de valores, de confiança nas instituições, de confiança no próprio país, etc, irão gerar tumultos políticos que obrigarão o próximo presidente a intervir, mesmo que não queira. Esta ponta final do segundo mandato de Sampaio foi uma amostra dos tempos que por aí vêm. Por outras palavras, quem é que é capaz de apostar que este governo chega ao fim ? E o próximo ?

Passeios na Avenida ? Eu acho é que se acabaram os passeios em Belém.
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