Não invente... vá aos Correios
Pague o Imposto e ganhe um Opel Astra
Pague o Imposto Municipal sobre Imóveis (Autárquica) nos Correios e habilite-se a ganhar um Opel Astra GTC 1.4
Desta vez vai ficar contente por pagar impostos. Só os CTT podem transformar a experiência de pagar um Imposto numa ocasião para festejar.
Durante o mês de Abril, pague o seu Imposto Municipal sobre Imóveis nos Correios, guarde o comprovativo do pagamento e esteja atento aos resultados do sorteio. Pode ser o feliz vencedor.
Promoção válida de 1 a 30 de Abril de 2006, nas Estações de Correios e Lojas Financeiras. As operações de sorteio serão efectuadas nas instalações dos CTT, situados na Praça D.Luís I, nº 30, pelas 18h00 do dia 31/05/2006.
O prémio deverá ser reclamado num prazo de 90 dias a contar da data do sorteio, na morada do requerente, das 9h30 às 17h00 diariamente, com excepção de Sábados, Domingos e Feriados.O resultado do sorteio será publicado no Jornal Diário de Notícias do dia
14/06/2006. Concurso autorizado pelo Governo Civil de Lisboa. Promoção válida em Portugal Continental.
Por isso, este sorteio é completamente inaceitável. O Estado não se pode comportar como se fosse um qualquer hipermercado que premeia a preferência dos clientes.
Aqui não há clientes, há cidadãos a cumprir a sua obrigação. E de resto, pagar impostos não é uma “experiência”. Ninguém “experimenta” pagar impostos. Mesmo que se concorde com o imposto e se o ache muito justo, não se paga por prazer, porque não existe a opção de gostar ou deixar de gostar. Como de resto aliás, não podia deixar de ser.
Acresce ainda que os Correios não são uma empresa privada. São uma empresa pública, o que do meu ponto de vista de contribuinte, e neste caso de cobrança de impostos, significa o mesmo que Estado. Não há, ou não deveria haver, qualquer diferença entre os pagar numa repartição de finanças ou numa estação de correios.
Não deixa de ser revelador que o Estado quando lhe interessa olha para as Empresas Públicas como empresas no mercado e quando não lhe interessa olha-as como entidades públicas. Na RTP, ai Jesus que há um serviço público a prestar, nos CTT, alto lá que são uma empresa privada que legitimamente cobra uma comissão põe cada imposto cobrado.
O que é que vem a seguir ? O dez primeiros clientes da nova urgência do Hospital de S,João tem direito a uma televisão gigante para levar para a enfermaria ? E o processo milhão de cada tribunal vai ganhar o patrocínio grátis do escritório do José Miguel Júdice ?