O sucesso mundial do Dia Europeu
Quando não se consegue resolver um problema, o que é que se faz ? Inventa-se um Dia Mundial.
E assim temos o Dia Mundial da Luta Contra a Droga, Dia Mundial da Luta Contra a Sida, Dia Mundial da Água, Dia Mundial dos Direitos Humanos, Dia Mundial do Ambiente, Dia Mundial do Refugiado, Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil, Dia Mundial para a Segurança e Saúde no Trabalho, Dia Mundial do Combate à Desertificação, Dia Mundial Sem Tabaco, etc.
Ou então, quando se quer dar a ilusão de poder ou relevância a um determinado grupo de pessoas ou classe profissional, a solução também não anda longe: Dia Mundial da Mulher, Dia Mundial da Criança, Dia Internacional do Enfermeiro, etc.
E para entreter o maralhal? Dia Mundial do Yoga, Dia Mundial do Sono, Dia Mundial da Menopausa, Dia Mundial das Telecomunicações, Dia Mundial da Voz, Dia Mundial do Teatro, Dia Mundial da Alimentação,etc.
E claro, não podiam faltar as doenças. Como não podemos dar a todos o melhor tratamento possível (porque isso custa muito dinheiro), arranja-se um dia mundial para covencermos os que sofrem que não é por falta de interesse, a começar pelo Dia Mundial da Saúde. E assim temos o Dia Mundial do Coração, Dia Mundial da Asma, Dia Mundial do Diabético, Dia Mundial do Doente de Alzheimer, Dia Mundial da Tuberculose, Dia Mundial da Osteoporose, Mundial da Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica, Dia Mundial do Linfoma, Dia Mundial da Fisioterapia,etc., e como se não bastasse, o Dia Mundial do Doente.
Vem isto a propósito do Dia Europeu Sem Carros.
Basicamente os outros países repararam que uma maneira de enganar as pessoas quando não se consegue resolver o problema do trânsito nas cidades, estava a ter sucesso. Além de que subtilmente transfere-se a culpa do problema para as próprias pessoas. Se elas deixassem o carro em casa ...
Esta história é como o tabaco, Querem que eu deixe de fumar, mas não conseguem abdicar do imposto que me cobram.
Imaginem que uma grande maioria das pessoas começavam a deixar o carro em casa. O que ia acontecer era uma descida da venda de gasolina, seguida a médio prazo de uma descida da venda de carros. O que implicava uma descida do imposto sobre os combustíveis e do imposto automóvel. Que em Portugal é sabido que o Estado não vive sem eles.
Como este cenário não é plausível, todos os anos entretem-se o mexilhão urbano (por norma o mais barulhento) criando a ilusão de que se está preocupado e a tentar resolver o problema. Simples, não é?
Keep up the good work
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