Birras
O Pedro Mexia escreveu um artigo no DN, acerca do acesso pago a jornais, neste caso, motivado pela recente decisão do Público.
E a minha pergunta é : Se o Público produz um produto, não deveria cobrar por ele ? Ou dito de outra maneira, se o publico quer um produto não deveria pagar por ele ?
Se estamos a falar de estratégias de marketing, públicos-alvo, etc., eu até posso discutir a pertinência do artigo, mas não foi isso que o Mexia escreveu. O que transparece do artigo, para quem o ler com deve ser, é uma birra. Camuflada por números tirados da cartola (Nove décimos dos blogues portugueses (há cerca de 40 mil) citavam e lincavam sobretudo o Público. Agora, pelo que se vê, quem ganha é o DN e sobretudo o Diário Digital.)
O raciocínio do Mexia é simples: Como o Público não fornece um serviço único, está sujeito à concorrência mais barata, neste caso a custo zero. E aqui é que está o erro. Porque quando os colunistas do Público escrevem um determinado artigo, também ele é exclusivo. Quem o quiser ler tem de o pagar. E se as notícias são as mesmas, a forma como são apresentadas pode e deve variar muito. Por isso é que se inventam jornais a toda a hora, porque há sempre muitas maneiras de contar as coisas. Um jornal é tão exclusivo como um jogo na SportTV.
Por esta lógica, a própria existência do Público deve-lhe parecer absurda. Então se temos o DN e o Diário Digital…
Estou mesmo a ver o Mexia e à porta do restaurante : “Ai tenho que pagar ? Então vou comer a casa !”
E a minha pergunta é : Se o Público produz um produto, não deveria cobrar por ele ? Ou dito de outra maneira, se o publico quer um produto não deveria pagar por ele ?
Se estamos a falar de estratégias de marketing, públicos-alvo, etc., eu até posso discutir a pertinência do artigo, mas não foi isso que o Mexia escreveu. O que transparece do artigo, para quem o ler com deve ser, é uma birra. Camuflada por números tirados da cartola (Nove décimos dos blogues portugueses (há cerca de 40 mil) citavam e lincavam sobretudo o Público. Agora, pelo que se vê, quem ganha é o DN e sobretudo o Diário Digital.)
O raciocínio do Mexia é simples: Como o Público não fornece um serviço único, está sujeito à concorrência mais barata, neste caso a custo zero. E aqui é que está o erro. Porque quando os colunistas do Público escrevem um determinado artigo, também ele é exclusivo. Quem o quiser ler tem de o pagar. E se as notícias são as mesmas, a forma como são apresentadas pode e deve variar muito. Por isso é que se inventam jornais a toda a hora, porque há sempre muitas maneiras de contar as coisas. Um jornal é tão exclusivo como um jogo na SportTV.
Por esta lógica, a própria existência do Público deve-lhe parecer absurda. Então se temos o DN e o Diário Digital…
Estou mesmo a ver o Mexia e à porta do restaurante : “Ai tenho que pagar ? Então vou comer a casa !”