O fim do estado de graça ou Como a democracia nos está a lixar a vida
Como artimanha política, não está mal. Não está mesmo nada mal.
O governo anuncia um défice de 6,83 %. Reparem bem, vai até à segunda casa decimal para dar a ideia de que não é uma aproximação, um estudo, uma previsão. Para transmitir a ideia de que o défice foi determinado. É este.
ERRADO. Este é o défice previsto para 2005. Se nada mais acontecesse até ao dia 31 de Dezembro de 2005, o défice seria de 6,83%.
A seguir aumenta os impostos e toma duas ou três medidas avulso para combater o 6,83% . Pressionado, informa a contragosto (porque queria anunciar com pompa e circunstância) o Parlamento que o défice (previsto) passa a 6,2%. Ou seja, o aumento de impostos está justificado. É para reduzir o défice. Claro que outra via poderia ser a de reduzir a despesa pública para não termos um défice de 6,83% no fim do ano.
O problema é que esta chatice da democracia obriga a eleições autárquicas em Outubro. Paciência. Fica para o ano.
Enfim. Talvez no outro a seguir.
O governo anuncia um défice de 6,83 %. Reparem bem, vai até à segunda casa decimal para dar a ideia de que não é uma aproximação, um estudo, uma previsão. Para transmitir a ideia de que o défice foi determinado. É este.
ERRADO. Este é o défice previsto para 2005. Se nada mais acontecesse até ao dia 31 de Dezembro de 2005, o défice seria de 6,83%.
A seguir aumenta os impostos e toma duas ou três medidas avulso para combater o 6,83% . Pressionado, informa a contragosto (porque queria anunciar com pompa e circunstância) o Parlamento que o défice (previsto) passa a 6,2%. Ou seja, o aumento de impostos está justificado. É para reduzir o défice. Claro que outra via poderia ser a de reduzir a despesa pública para não termos um défice de 6,83% no fim do ano.
O problema é que esta chatice da democracia obriga a eleições autárquicas em Outubro. Paciência. Fica para o ano.
Enfim. Talvez no outro a seguir.