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A Fonte

O que há de errado comigo ? Eu não sei nada e continuo limpo.

Vou soprar, soprar, soprar ...

O Miguel Coutinho, director do DN, dizia hoje na televisão que o governo devia sensibilizar os bancos para o problema do endividamento das famílias porque “é preocupante”.

Para já, “preocupante” era há uns anos atrás, agora é uma das razões porque vivemos em crise. Como não há dinheiro, há dívidas, problemas, credores há porta, milhões de crédito mal parado, empresas que não recebem, logo não pagam, tribunais cheios de processo cíveis, cheques devolvidos acompanhados de processos crimes a inundar ainda mais os tribunais, etc.

Mas o que eu não compreendo é a solução do Miguel Coutinho. Das duas uma, ou o governo não se mete ou então mete-se a valer. Ou deixa o cidadão entregue à sua consciência, às contas que ele saberá ou não fazer, ou então legisla de modo a impedir efectivamente o sobre-endividamento, (que de resto já existe), mas em moldes muitos mais restritivos.

No fundo é decidir politicamente se as pessoas devem ser infantilizadas e como tal protegê-las do Juro Mau, ou devem ser responsabilizadas e para isso é preciso dar-lhes a liberdade de decidir.

Um exemplo perfeito da infantilização é a lei do capacete. A lei é para proteger as pessoas que por elas próprias não têm a consciência que cair de uma mota em andamento é capaz de não ser muito bom. Ou então a lei do cinto de segurança. Se houvesse liberdade de escolha, ninguém, ou quase ninguém andaria de cinto, mesmo sabendo que é um factor de segurança crucial em qualquer acidente. Qualquer pessoa que já tenha tido um, sabe-o muito bem.

A resposta ao dilema para mim é simples. Num país que em metade das pessoas não sabe preencher um depósito bancário, não há outra solução que não seja tratá-las como crianças. Cortar a liberdade de comprar o que se quer é totalitarismo, cortar a liberdade de comprar o que se quer sem ter dinheiro é boa política.

Mas a solução não passa seguramente por apelar à banca que seja sensível aos problemas das famílias. Seria como pedir ao Lobo Mau para ter pena dos três porquinhos.
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