<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d7665134\x26blogName\x3dA+Fonte\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://afonte.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3den_US\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://afonte.blogspot.com/\x26vt\x3d1466326753139482528', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe", messageHandlersFilter: gapi.iframes.CROSS_ORIGIN_IFRAMES_FILTER, messageHandlers: { 'blogger-ping': function() {} } }); } }); </script>

A Fonte

O que há de errado comigo ? Eu não sei nada e continuo limpo.

Consumo imediato

A morte de Álvaro Cunhal, de Eugénio de Andrade e de Vasco Gonçalves quase em simultâneo fez com que a atenção das pessoas e da comunicação social se repartisse. E foi sempre em favor de Cunhal, o que não deixando de se perceber as razões, sobrou uma pequena mágoa que o poeta não tivesse tido a atenção que merecia.

Vamos então imaginar que por uma coincidência incrível, neste fim de semana tinha ocorrido também o último conclave. O que fariam então as televisões ? E de que falariam as pessoas ?

Hoje em dia, a reacção a uma notícia por parte das pessoas está dependente da cobertura mediática que lhe for feita. As imagens repetidas até à exaustão, os directos, os comentários, as análises, etc, fazem com que um acontecimento seja de maior ou menor importância. Por exemplo, a morte do Féher, que na prática não passou de alguém que teve um ataque cardíaco, mesmo sendo um jogador de futebol, e sabemos da importância do futebol, teve a cobertura que teve porque naqueles dias não aconteceu mais nada, mas principalmente porque havia imagens que até foram transmitidas em directo. E depois repetidas e repetidas e repetidas.

A morte do Cunhal, que dominou o interesse público nestes últimos dias, com o eleição do novo Papa a decorrer seria certamente rebaixada para segundo plano e o Vasco Gonçalves não passaria de uma nota de rodapé.

Significaria isso que a morte do companheiro Vasco deixaria de ter tido qualquer interesse ? Claro que não. Mas nesta sociedade de consumo imediato, teria passado despercebida. E uma morte que passa despercebida é uma vida que passa despercebida.
« Home | Next »
| Next »
| Next »
| Next »
| Next »
| Next »
| Next »
| Next »
| Next »
| Next »

8:44 AM

Os noticiários hoje em dia, são incríveis, quanto ao imediatismo até à exaustão com que mostram as imagens.
Destas três partidas que estes dias se falaram, comento apenas: de Eugénio fica a poesia linda, portanto está perpertuado; Cunhal, fica a memória da fortaleza de um ideal, dos desenhos e pinturas que tão bem criou; de Vasco Gonçalves, a História do 25 de Abril, o recordara para sempre. Só quem andar distraído nesta, vida poderá esquecer estas três vidas.    



» Post a Comment