O Desespero e as Desesperadas
Já não vejo televisão não programada. O que não quer dizer que também eu não seja programado pela televisão. Mas agora só vejo o que sei que vou ver. Já não sou apanhado desprevenido - “vai dar esta merda ?”. Excepto quando a SIC anuncia as Donas de Casa Desesperadas para Domingo às 19 horas e eu sento-me, preparo o vídeo, ajeito a almofada, ponho o comando em battle stations, volta a ajeitar a almofada, acendo um cigarro, olho para a televisão e assisto petrificado ao início dos Malucos do Riso. Se naquela altura a SIC estivesse ali ao meu lado, tinha levado um murro nos cornos. Como não estava, levantei-me e fui procurar as provas físicas para levar ao tribunal de família. A TVGuia da semana e o site da SIC. Pulhas. Mudaram a programação. Resta-me a TVGuia.
Adiante.
Já não vejo televisão não programada. Agora quando me sento é para ver o que quero ver. Por isso, embora sabendo que as Donas de Casa Desesperadas estavam já na calha, como não tive o prazer de ver os 43 minutos de intervalo da novela que a SIC transmite neste momento, não tomei conhecimento do início da série. Conclusão : Aparentemente fui o único que não viu o primeiro episódio, onde aparentemente uma gaja se matou e que agora é a narradora.
A Série.
Quatro gajas que são donas de casa, (não trabalham), sendo a estrela da companhia a Teri Hatcher (yes, they’re real, and they are fabulous), mais os seus problemas dentro de casa com os respectivos maridos, ex-marido e promissor vizinho. Para apimentar um pequeno mistério à volta da morte da tal gaja que morreu. Sem grandes diálogos, nem grandes interpretações, a série vale pelo casting das mulheres que de facto está muito bom. Uma é a perfeita dona de casa e parece saída da linha de montagem de Stepford, outra faz de boazona que anda a pôr os cornos ao marido que parece saído de uma novela mexicana, outra a típica dona de casa com uma catrafada de filhos que está sempre à beira de um ataque de nervos e por último a Teri Hatcher (yes, they’re real, and they are fabulous), já com rugas e divorciada que anda a ver se come o vizinho novo. Vizinho este que aparentemente é um agente secreto de qualquer coisa. Há ainda um mistério à volta do marido e filho da morta, que poderá estar ou não ligado ao mistério do vizinho. A ver vamos. A narradora não diz e eu também não sei.
Adiante.
Já não vejo televisão não programada. Agora quando me sento é para ver o que quero ver. Por isso, embora sabendo que as Donas de Casa Desesperadas estavam já na calha, como não tive o prazer de ver os 43 minutos de intervalo da novela que a SIC transmite neste momento, não tomei conhecimento do início da série. Conclusão : Aparentemente fui o único que não viu o primeiro episódio, onde aparentemente uma gaja se matou e que agora é a narradora.
A Série.
Quatro gajas que são donas de casa, (não trabalham), sendo a estrela da companhia a Teri Hatcher (yes, they’re real, and they are fabulous), mais os seus problemas dentro de casa com os respectivos maridos, ex-marido e promissor vizinho. Para apimentar um pequeno mistério à volta da morte da tal gaja que morreu. Sem grandes diálogos, nem grandes interpretações, a série vale pelo casting das mulheres que de facto está muito bom. Uma é a perfeita dona de casa e parece saída da linha de montagem de Stepford, outra faz de boazona que anda a pôr os cornos ao marido que parece saído de uma novela mexicana, outra a típica dona de casa com uma catrafada de filhos que está sempre à beira de um ataque de nervos e por último a Teri Hatcher (yes, they’re real, and they are fabulous), já com rugas e divorciada que anda a ver se come o vizinho novo. Vizinho este que aparentemente é um agente secreto de qualquer coisa. Há ainda um mistério à volta do marido e filho da morta, que poderá estar ou não ligado ao mistério do vizinho. A ver vamos. A narradora não diz e eu também não sei.