Constituição
Nesta história da constituição os entendidos dividem-se. Um dos pais da Constituição, perdão, da Democracia, o Prof. Jorge Miranda, acha que a sessão legislativa só acaba em 2006. Outro pai da Democracia, perdão, da Constituição, Prof.Vital Moreira, acha que estamos já numa nova sessão. E ontem, um dos pais da intriga política, perdão, do comentário político, Prof.Marcelo Rebelo de Sousa defende que também estamos noutra sessão.
Eu não sei mas principalmente não me interessa quem tem razão por dois motivos, um mais importante que outro.
Primeiro, mesmo que estejamos já numa nova sessão, se o Presidente Sampaio chumbou o projecto da outra vez, o que é que os leva a pensar que agora vai aprovar ? E considerando o calendário eleitoral, que só aconselha o não agendamento, não manda o mínimo bom senso que chumbe outra vez, até porque foi precisamente por razões de calendário que inicialmente foi chumbada ?
A segunda, é a minha paciência. Estou farto de ouvir que esta conjuntura é inédita e que nunca sucedeu uma situação destas. Ou seja, o que nos querem fazer crer é que nunca houve dissoluções da Assembleia, nem nunca nenhum governo foi demitido, nem nunca houve eleições antecipadas.
Sejamos sérios, que nunca nenhum partido quis à força forçar um referendo ao aborto porque tem medo que depois de Cavaco ganhar as eleições venha a ser mais difícil fazê-lo, ainda acredito. Agora que é uma situação inédita uma sessão legislativa não ter a duração normal, por favor. Vão ler a papelada dos últimos trinta anos. Exceptuando entre 1987 e 1999 é capaz de haver algum precedente.
Eu não sei mas principalmente não me interessa quem tem razão por dois motivos, um mais importante que outro.
Primeiro, mesmo que estejamos já numa nova sessão, se o Presidente Sampaio chumbou o projecto da outra vez, o que é que os leva a pensar que agora vai aprovar ? E considerando o calendário eleitoral, que só aconselha o não agendamento, não manda o mínimo bom senso que chumbe outra vez, até porque foi precisamente por razões de calendário que inicialmente foi chumbada ?
A segunda, é a minha paciência. Estou farto de ouvir que esta conjuntura é inédita e que nunca sucedeu uma situação destas. Ou seja, o que nos querem fazer crer é que nunca houve dissoluções da Assembleia, nem nunca nenhum governo foi demitido, nem nunca houve eleições antecipadas.
Sejamos sérios, que nunca nenhum partido quis à força forçar um referendo ao aborto porque tem medo que depois de Cavaco ganhar as eleições venha a ser mais difícil fazê-lo, ainda acredito. Agora que é uma situação inédita uma sessão legislativa não ter a duração normal, por favor. Vão ler a papelada dos últimos trinta anos. Exceptuando entre 1987 e 1999 é capaz de haver algum precedente.
best regards, nice info »
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