Teatro de Operações
Ontem ou anteontem vi um bocado da 1ª Companhia. Aparentemente o Nuno Homem de Sá estava aborrecido com a saída do Robin ou Rubin, enfim. O (a, it ??) Castelo Branco disse-lhe para não fazer teatro e ele atira-lhe com um sapato que só não acertou "porque não quis", como veio mais tarde a dizer. Adiante.
Foram chamados ao gabinete do Comandante onde se puderam explicar num cena de teatrinho em que me falta a arte e engenho para descrever. Mas o melhor veio depois. O Comandante, (eu não sei se o cargo é comandante mas dá a ideia que é quem manda ali), juntou os seus oficiais (?) e disse-lhes que deveriam estar atentos a isto e aquilo e aqueloutro. Não decorei.
Aquela conversa parecia real. O tom, as palavras, o ar grave, as posições corporais, etc, eram as mesmas que se veriam num reunião a sério, num quartel a sério, na tropa a sério. Mas não era a sério, era a brincar e esse é o meu problema. Aqueles homens foram ou são militares a sério. E são eles que estão a representar o maior teatro naquele programa.
Ver o (a, it ??) Castelo Branco a brincar de recruta é patético, mas ver militares a brincar de militares é penoso e degradante.
PS (onde é que eu ia entalar isto ?) - A Associação de Praças não tem uma palavra a dizer sobre aquela coisa que aparece ao lado da Júlia Pinheiro ?