Fair Play
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Poderá dizer-se que é assim em todos os jogos. Que a honestidade é uma premissa fundamental para a apreciação de qualquer jogo, até porque estamos a falar de jogos completamente inocentes e entre amigos. Assim o é. Mas enquanto que nos outros jogos cada um dos jogadores consegue controlar de uma forma ou de outra se o adversário está a jogar correctamente, na Batalha Naval esse controlo não existe. Pelo menos nas versões mais antigas, porque não sei se hoje em dia os fabricantes introduziram alguma espécie de controlo.
E aqui chegamos ao que eu quero dizer. Na Batalha Naval ao mesmo tempo que tentamos vencer o adversário afundando-lhe o porta-aviões, temos uma luta com a nossa consciência. Porque se fizermos batota a única pessoa que nos pode acusar somos nós e se formos honestos também não há ninguém para nos felicitar.
Ou dito de outra forma, se a vida fosse uma banda desenhada, enquanto estivéssemos a jogar tínhamos num ombro um anjinho e no outro um diabinho a argumentarem entre si os prós e contras de reajustarmos o posicionamento estratégico das nossas embarcações.
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