Mais um que lhe caiu o muro de berlin em cima
Como todos os assalariados médios, desconto directamente 31 por cento do meu vencimento para o Estado (20% de IRS + 11% para a Segurança Social). Depois da Caixa de Previdência dos Jornalistas fechar continuarei a descontar o mesmo. Em troca receberei um serviço pior do que recebo. Se quiserem nem me importo de não receber nada. Em troca exigo pagar menos (ao Estado, claro). Quer dizer: caminho rapidamente para os braços de quem me quer dar o direito de escolher entre sistemas públicos, sistemas privados ou sistemas mistos. Repito: o direito de escolher.
João Pedro Henriques no Glória Fácil
(Via A Arte da Fuga)
Este senhor jornalista além de não conseguir perceber que não paga só 11% para a Segurança Social, (será assim tão tapado ?), vem reclamar que a partir de agora vai ter um “serviço pior”. E o que é o “serviço pior” ? É nem mais nem menos que aquilo que toda a gente tem. E depois, e de uma forma arrogante, ainda exige "pagar menos" como se não tivesse sido precisamente isso que fez até agora. Realmente, não há nada como nos tocar no bolso para a realidade nos cair em cima.
Há, no entanto, quem pague muito menos:
Atente-se na forma ardilosa como a SIC Notícias dissimulou o servilismo escandaloso do ministro das Finanças à banca, durante o debate sobre o Orçamento do Estado para 2007, e como o canal televisivo, numa pirueta acrobática, aproveitou o balanço para atacar a «esquerda» por esta querer ser (ainda mais) despesista com os deficientes, e de passagem dar ainda uma tacada em Manuel Alegre:
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