<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d7665134\x26blogName\x3dA+Fonte\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://afonte.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3den_US\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://afonte.blogspot.com/\x26vt\x3d1466326753139482528', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe", messageHandlersFilter: gapi.iframes.CROSS_ORIGIN_IFRAMES_FILTER, messageHandlers: { 'blogger-ping': function() {} } }); } }); </script>

A Fonte

O que há de errado comigo ? Eu não sei nada e continuo limpo.

Democracia

Sou a favor do aborto até às 10 semanas. Porquê 10 ? Porque até às 10 semanas a mulher e o homem já tiveram mais do que tempo para decidir, e a partir daqui têm que ser responsáveis pela sua escolha. Um dos erros da esquerda radical é não estabelecerem um limite, o que na prática desresponsabiliza as pessoas e imputa todas a responsabilidades ao Estado. Enfim, nada de especial por aqueles lados.

Posto isto …

Sócrates decidiu e bem não alterar a lei do aborto no parlamento, mas antes referendá-la em 2006. Como já disse aqui, a partir de do momento em que determinada matéria é posta à decisão do povo, ela só pode ser alterada pelo mesmo povo. E sinceramente não acredito que haja quem não concorde com isto. Apenas o desejo incontrolado de alterar a lei é que pode levar alguém, não a pensar o contrário, mas a esquecer esta premissa. Quando digo alguém, digo pessoas, porque um partido não tem desejos e como tal não raciocina da mesma maneira. Por isso, a posição dos partidos de esquerda é anti-democrática. Também nada de novo.

E há uma coisa que eu não percebo nas pessoas que defendem uma alteração da lei no parlamento : Se a lei fosse alterada agora, o que é que impediria mais tarde outra maioria de alterar a lei outra vez ? Ou a lei uma vez alterada, é irreversível ? Pode uma lei desta natureza andar ao sabor das maiorias parlamentares ?

Por outro lado, não compreendo declarações que dizem “resolver o assunto”. Mas resolver o assunto porquê ? Porque carga de água é que permitir legalmente o aborto é resolver o assunto ? Mesmo depois de um referendo maioritário ao SIM, o "assunto" fica resolvido ? Não poderá haver outro em 2013 que reverta outra vez o “assunto”. Não me parece que este tipo de discurso também seja muito democrático.
« Home | Next »
| Next »
| Next »
| Next »
| Next »
| Next »
| Next »
| Next »
| Next »
| Next »

1:43 AM

This comment has been removed by a blog administrator.    



1:51 AM

Concordo com a afirmação em que é realçada a postura anti democrática dos partidos de esquerda, o que aliás, e infelizmente, é lamentável, mas pegou moda com a solidificação do BE, esta Elite/Burguesia da Maçonaria desalinhada começa a tentar impôr as suas ideias, vão elas de encontro ao desejo das pessoas ou não.

No entanto e apesar de também considerar que não deve o parlamento decidir pelas pessoas, sou da opinião que é devido às mesmas que um referendo depois de votado "sim", mais não deve ser alterado, a não ser que fosse uma situação extrema lógicamente.
Este tipo de problema, passa agora pelo aborto, seguir-se-à a liberalização das drogas leves e depois a eutanásia, essa é a agenda, mas não dispersando, esse problema apresenta-se ao amadurecimento de uma sociedade, e como os próprios governantes não podem fugir à consciência colectiva, recusam-se a decidir por medo de estarem realmente a fazer algo mau. Acredito que a resposta tem a ver com o amadurecimento de um povo, vão votando "não" até estarem preparados para dizer "sim", a algo que é realmente delicado, mas todos sabem ser inevitavel. Daí a minha ideia que depois de atingir o tal estado de maturidade, as pessoas acabam por aceitar e seguem em frente.
Acho ainda que depois de um referendo em 1998, se não me falha a memória, 2005 é cedo demais para voltar ao mesmo, dar um espaço temporal de uns 10 a 15 anos seria mais sensato, em 7 anos ainda não está formada uma nova geração que possa vir a sentir-se excluida por não ter sido ouvida, a devido tempo serão chamados. Mas como disse no principio, estão a tentar impôr.
Espero ter-me feito entender, a minha capacidade de síntese não é famosa.

Cumprimentos

P.S- Só para esclarecer, eu votarei sim no referendo sobre a matéria, mas não é isso que está em causa, é a democracia, o tribunal constitucional esteve digno, ainda que não tivesse outra opção.    



9:22 AM

"um referendo depois de votado "sim", mais não deve ser alterado"

Não percebi muito bem porquê. Concordo que eventualmente 10 anos seria o mínimo entre referendos, mas a mesma razão que me permite ter a oportunidade de votar outra vez, porque entretanto passou algum tempo e a sociedade modificou-se, dizia eu, essa mesma oportunidade deve ser dada aos partidários do não, caso o sim vença.

Se a tua opinião é que depois do sim vencer, dificilmente o povo votará não, aí também estou e acordo. E por isso é que o referendo é mais vantajoso para o sim do que para o não.

O que tem de ser feito para o ano é que os adeptos do sim se empenhem mais activamente nas urnas, o que em 1998 não o fizeram.    



10:38 AM

parece-me que a lei do aborto conforme está é suficiente. Há que reponsabilizar as pessoas pelos seu actos. Mas o problema é que não liberando na totalidade os abortos clandestinos continuar-se-ao a fazer e a encher os bolsos de mita gente ( médicos, enfermeiras que os particam a quem se sente desesperado).
Devem-se é educar plenamente as populações, isso sim.Mas é utopia concerteza.    



12:04 PM

"Mas o problema é que não liberando na totalidade os abortos clandestinos continuar-se-ao a fazer"

Mesmo com a lei aprovada os clandestinos continuarão a existir (garota muito nova, adultérios, falta de meios mas vergonha de assumir,etc)

E vai haver algumas pessoas que vão fazer do aborto a medida anti-concepcional, mas isso não invalida uma verdade que para mim é absoluta: 99% das pessoas que fazem abortos,fazem-no obrigadas por isto, por aquilo, por aqueloutro.

Como diz e bem, o objectivo tem de ser a utopia.    



5:43 PM

"Não percebi muito bem porquê... () a sociedade modificou-se, dizia eu, essa mesma oportunidade deve ser dada aos partidários do não, caso o sim vença."

Porque, e na minha óptica, a certa altura haverá toda um grupo de pessoas que já nasceu e viveu com a lei promulgada, e de repente "perde" essa mesma lei porque agora o "não " ganhou, supondo que dez anos depois ganha o "sim", pode-se passar uma vida com algo do genero;
De 2010 a 2020 o aborto foi permitido, "x" pessoas fizeram-no.
De 2020 a 2030, foi proibido, "x" pessoas foram impedidas de o fazer,"and so on", não me parece nem justo, nem viável.

Quanto à utopia aqui falada, penso que não passa mesmo disso, utopia, as pessoas devem ser livres para escolher, não se trata de desresponsabilização, não me parece que toda a gente se comece a "borrifar" para a gravidez indesejada, e vá começar a disparar o numero de abortos só pq agora podem, isso não aconteceu noutros países e não acho que vá acontecer em Portugal, o que se irá passar é mesmo as pessoas a serem confrontadas pela primeira vez com os verdadeiros números do negócio clandestino que aqui discutimos, porque nem todos têm os meios necessários para ir a Espanha fazê-lo.

Cumprimentos    



» Post a Comment