A Obra-prima
A good deal of the creative impulse for The Wall derived from my disillusionment with rock shows in vast open-air football stadiums. In the days prior to Dark Side of the Moon the excitement of a Pink Floyd performance lay in a certain intimacy of connection between the audience and the band. It was magical. By the late Seventies that magic and opportunity had vanished, crushed, as I saw it, by the dead weight of numbers - the sheer incoherent scale of those stadium events.
It's something of an old chestnut now, but perhaps it bears repeating: there was a moment on stage at the Olympic Stadium in Montreal during the Animals tour when I was forced to confront all the negative aspects of these circumstances and of my connivance in them.
Some crazed teenaged fan, screaming his devotion, began clawing his way up the storm netting that separated the band from the human cattle pen in front of the stage, and the boil of my frustration finally burst. I spat in his face. Immediately afterwards I was shocked by my behaviour. I realized that what had once been a worthwhile and manageable exchange between us (the band) and them (the audience) had been utterly perverted by scale, corporate avarice and ego.
Roger Waters – Is there anybody out there ?
A história é conhecida dos fans. Roger Waters, num célebre concerto da Animals Tour perde a cabeça e cospe num fan mais afoito. Este episódio, que Rogers mais uma vez relembra na edição comemorativa dos 20 Anos do The Wall, foi o ponto de partida para uma obra-prima, que mesmo misturada entre as restantes obras-primas da banda, como Dark Side of The Moon, Atom Heart Mother, Wish You Were Here, etc. se sobressai. Ou dito por outras palavras, The Wall não é apenas uma obra-prima. É A obra-prima.
O excerto desse concerto que aqui trago é a música Pigs on the Wing (part two), onde Roger Waters perde a paciência com o barulho e fogo-de-artifício e pára de tocar e cantar para repreender a audiência. De onde se retira obviamente que a cuspidela não aconteceu por acaso. No fundo, foi uma explosão de um desconforto que se vinha acumulando desde o início do concerto.
It's something of an old chestnut now, but perhaps it bears repeating: there was a moment on stage at the Olympic Stadium in Montreal during the Animals tour when I was forced to confront all the negative aspects of these circumstances and of my connivance in them.
Some crazed teenaged fan, screaming his devotion, began clawing his way up the storm netting that separated the band from the human cattle pen in front of the stage, and the boil of my frustration finally burst. I spat in his face. Immediately afterwards I was shocked by my behaviour. I realized that what had once been a worthwhile and manageable exchange between us (the band) and them (the audience) had been utterly perverted by scale, corporate avarice and ego.
Roger Waters – Is there anybody out there ?
A história é conhecida dos fans. Roger Waters, num célebre concerto da Animals Tour perde a cabeça e cospe num fan mais afoito. Este episódio, que Rogers mais uma vez relembra na edição comemorativa dos 20 Anos do The Wall, foi o ponto de partida para uma obra-prima, que mesmo misturada entre as restantes obras-primas da banda, como Dark Side of The Moon, Atom Heart Mother, Wish You Were Here, etc. se sobressai. Ou dito por outras palavras, The Wall não é apenas uma obra-prima. É A obra-prima.
O excerto desse concerto que aqui trago é a música Pigs on the Wing (part two), onde Roger Waters perde a paciência com o barulho e fogo-de-artifício e pára de tocar e cantar para repreender a audiência. De onde se retira obviamente que a cuspidela não aconteceu por acaso. No fundo, foi uma explosão de um desconforto que se vinha acumulando desde o início do concerto.
Nota : A capa do álbum acima reproduzida é o RoIO desse concerto.
Oh for fuck sakes […] I’m trying to sing a song.
I’ mean, I don’t care. If you don’t wanna ear it, you know …
Fuck you. I’m sure there’s a lot of people here who do wanna ear it.
Roger Waters