História mal contada
No Clube de Jornalistas
O Público finalmente reagiu. E o que veio dizer não me satisfaz. O que aqui me interessava não era tanto saber se o jornal mentiu, mas sim saber se o PS mentiu, o que não é a mesma coisa. E o que o José Manuel Fernandes veio dizer foi reafirmar que o PS mentiu mas que o jornal não insistiu na história porque não queria “atrapalhar a campanha eleitoral”.
É isto que me custa a engolir. A diferença entre desmascarar uma mentira a bem da verdade e desmascarar uma mentira que pode prejudicar um partido pode ser ténue, mas ela existe. Se o podia fazer e não o fez para não “atrapalhar a campanha eleitoral”, o Público não está a assumir uma posição isenta. Está, objectivamente, a tomar a posição da mentira.
Por último, dou os parabéns ao Paulo Gorjão pela iniciativa. Não fosse ele, provavelmente este assunto já estaria morto e enterrado, como muitas notícias que surgem escandalosamente na primeira página à Segunda para acabarem reduzidas a uma nota de rodapé na Sexta.
Nota: Esta a minha opinião, que só mudará se o Paulo Gorjão assim o entender. Não sei se sabem, mas eu estou a ser manipulado.
O director do "Público" reafirmou, no CJ na TV, a confiança nas fontes e disse que o jornal mantém os relatos sobre as circunstâncias da chegada de Fátima Felgueiras a Portugal. José Manuel Fernandes, em resposta a uma pergunta directa de Estrela Serrano, sublinhou que essas fontes têm fornecido, nos últimos anos, informações sobre o caso de Fátima Felgueiras e que todas se confirmaram sempre, mesmo quando foram inicialmente desmentidas. O director do "Público" explicou também o silêncio do jornal sobre a polémica levantada, afirmando que foi decidido não perturbar a campanha eleitoral.
O Público finalmente reagiu. E o que veio dizer não me satisfaz. O que aqui me interessava não era tanto saber se o jornal mentiu, mas sim saber se o PS mentiu, o que não é a mesma coisa. E o que o José Manuel Fernandes veio dizer foi reafirmar que o PS mentiu mas que o jornal não insistiu na história porque não queria “atrapalhar a campanha eleitoral”.
É isto que me custa a engolir. A diferença entre desmascarar uma mentira a bem da verdade e desmascarar uma mentira que pode prejudicar um partido pode ser ténue, mas ela existe. Se o podia fazer e não o fez para não “atrapalhar a campanha eleitoral”, o Público não está a assumir uma posição isenta. Está, objectivamente, a tomar a posição da mentira.
Por último, dou os parabéns ao Paulo Gorjão pela iniciativa. Não fosse ele, provavelmente este assunto já estaria morto e enterrado, como muitas notícias que surgem escandalosamente na primeira página à Segunda para acabarem reduzidas a uma nota de rodapé na Sexta.
Nota: Esta a minha opinião, que só mudará se o Paulo Gorjão assim o entender. Não sei se sabem, mas eu estou a ser manipulado.