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A Fonte

O que há de errado comigo ? Eu não sei nada e continuo limpo.

Há dois tipos de Sextas-Feiras

29.7.05
As que antecedem o fim de semana
e
As que antecedem os 15-dias-de-férias-de-sol-mar-que-vou-tirar-e-que-me-vão-saber-pela-vida

Água da Fonte


O primeiro comic bit do George Carlin que ouvi, e que rola na Água da Fonte foi o Airline Announcements.

Digamos que foi amor à primeira vista ...

Stand Up Comedy [41]


There are a couple of terms that are used in connection with minorities usually by guilty white liberals. First one is, ‘happens to be’. He happens to be black. “I have a friend who happens to be black”. Like it’s a fucking accident, you know.
- Happens to be black ?
- Yes, he happens to be black.
- He have two black parents ?
- Oh yes, that’s right, two black parents.
- And they fuck ?
- Oh yes, indeed they did.
- So where the surprise part came in ? I should think that it would be more unusual if he just happens to be Scandinavian.
And the other term is ‘openly gay’. But this is the only minority they used for. You know, you wouldn’t say someone is openly black. Well, maybe James Brown. Or Louis Farrakhan. Louis Farrakhan is openly black. Colin Powel is not openly black. Colin Powel is openly white. Is just happens to be black

George Carlin

Capsule Review

27.7.05
A partir de Novembro : Primeiro o Adriaanse, depois o Peseiro e por último o Koeman.
Nenhum passa do Natal.

Stand Up Comedy [40]

26.7.05

You know when you go to a restaurant and they have a waiting list and star calling out names. They say like : “Dufrene, party of two. Table ready for Dufrene, party of two.”. And if no one answer, they say the name again: “Dufrene, party of two”. But then, if no one answer they just go to the next name: “Bush, party of three”. Yeah, but what happened to the Dufrene’s ? No one seems to care. Who can eat on a time like this. People are missing. The Dufrene’s are in someone truck right now with duct tape all over their mouth. And their hungry. We need help. “Bush, search party of three. You can eat when we find the Dufrene’s”.

Mitch Hedberg

Pessoas que me enervam

- Pessoas que acham que o café sem açúcar é que é o verdadeiro café.
- Pessoas que acham que o Carlos Tê é o melhor letrista português.
- Pessoas que andam com o telemóvel na mão.
- Pessoas que acendem as luzes de nevoeiro ao meio-dia e com o céu limpo.
- Pessoas que não acendem os mínimos quando está a chover.
- Pessoas que vestem Sacoor.
- Pessoas que fazem step.
- Pessoas que dizem “por jeitos”, “prontos” e “é assim”.
- Pessoas que gostam daquela merda das Meninas dos Sado.
- Pessoas que ainda acham piada ao Rocha.
- Pessoas que não gostam das pessoas que bebem álcool.
- Pessoas que acham que o Bush é um criminoso.
- Pessoas que gostam de falar do Fiel ou Infiel.
- Pessoas que dizem que vêem o Discovery Channel.
- Pessoas que dizem que nunca viram um filme pornográfico.
- Pessoas que quando digo que não gosto de leitão, dizem “Não sabes o que é bom”
- Pessoas que falam baixinho.
- Pessoas que falam alto.
- Pessoas que limpam os talheres nos restaurantes.
- Pessoas que trazem 16 cartões de crédito na carteira.
- Pessoas que acham que todos os homens deviam fazer limpezas faciais.
- Pessoas que não fumam no carro.
- Pessoas que no cinema não se calam um bocadinho.
- Pessoas que acham que a Manuela Azevedo “é o máximo”.
- Pessoas k nas msg de telemóvel escrevem assim.
- Pessoas que andam com música de discoteca aos berros no carro.
- Pessoas que se orgulham de gostar dos filhos.

Adenda : Pessoas que conseguem resolver o cubo mágico.

Coming out of the closet

Nunca achei grande piada ao Allo 'Allo.

Killer Instinct

25.7.05
O Soares é um animal político.

Já ouvi esta frase não sei quantas vezes. E não é mentira. Principalmente na parte do animal. Porque se há uma característica animal, é o instinto. O instinto animal. Repentino. Letal. Sem misericórdia.

Aqui há tempos perguntado sobre uma possível candidatura, disse entre outras coisas que era uma loucura, uma coisa sem sentido. Então o que mudou de lá para cá ? A possível candidatura de Cavaco Silva ? Só se o Soares estivesse estado isolado numa ilha deserta nos últimos dois, três, dez anos. A possível candidatura de Manuel Alegre ? O próprio disse que corria especificamente contra Cavaco Silva, se não houvesse mais ninguém. Pelo menos, foi assim que eu interpretei a disponibilidade de ser candidato. Como quando a Maria Barroso em 1995 disse que se o Ramalho Eanes se candidatasse e não houvesse mais ninguém, avançava ela.

O que mudou foi a entrevista do Freitas do Amaral. Na minha opinião, esta é uma jogada de bluff para secar por completo a anunciada candidatura a candidato do Freitas. Não por razões passadas ou recalcadas, mas porque o Soares não quer mais ninguém consigo na ala esquerda do Senado que ele julga pertencer e presidir. O que ele está a dizer é o seguinte : “É preciso um candidato de esquerda para derrotar o Cavaco Silva ? Muito bem, esqueçam o Freitas. Eu estou aqui.” E vai levar esta charada até aparecer um candidato que possa ganhar mas que seja de esquerda, e da verdadeira.

De resto, a esta hora o Freitas ainda deve estar a perguntar se tomaram nota da matrícula do camião que o atropelou. Para ele resta-lhe meter a viola ao saco e voltar ao ministério até as coisas acalmarem, porque ou muito me engano ou Sócrates já deve estar a fazer entrevistas.

Prá Frente Portugal ? Não, Soares é Fixe. E o resto que se lixe.

Stand Up Comedy [39]


There’s a problem in the priesthood. These little kids will not keep their mouth shut, and I think it’s wrong. And the saddest part is that the kids didn’t want to go to church to begin with. It’s boring. It’s not like you’re molested at camp. Now, there’s excitement. You’re outdoors and you learn shit. Like : “Hey, I was molested but now I know how to canoe. All right."

Dave Attell

Todos diferentes, Todos iguais

24.7.05
A propósito disto no Serendipity
Contou ela que a produção do «Desperate Housewives» gasta rios de dinheiro todas as semanas a apagar mamilos digitalmente!

Nos Estados Unidos qualquer pessoa pode ir à televisão e dizer que o Presidente é bêbado, drogado, burro e ladrão. Não pode é mostrar um mamilo, um rabo ou até mesmo um simples "the finger". Palavrões ? Completamente fora de questão.

É o chamado puritanismo hipócrita americano.

Cá em Portugal qualquer pessoa pode ir à televisão dizer todos os palavrões que quiser e ninguém leva a mal ou fica chocado se vir um par de mamas. Não pode é insultar o Presidente e existe mesmo um receio de criticar qualquer figura
pública com mais ou menos influência mediática.

É a chamada liberdade de expressão.

Dá-se um sumol e uma sandes a quem descobrir de que site roubei este cartoon.

23.7.05

I'm not afraid !

Há mais vida para lá desta presidência

O ministro das finanças ao fim de três meses de governo vai embora em clara e pública discordância com o Primeiro-Ministro sobre a política económica a seguir e o Presidente da República não diz nem uma palavra.

Independentemente de todas as considerações que se possam fazer, há uma que nos salta logo à vista : É PRECISO TER UMA GRANDE LATA.

Prá Esquerda Portugal com Freitas do Amaral

Não percebo muito bem esta agitação à volta do "never say never", porque em Janeiro a notícia era esta, e que não passou despercebida aqui e aqui :
Em entrevista exclusiva ao Diário Económico, Freitas do Amaral não rejeita uma candidatura presidencial. Freitas afirma estar disponível para o país mas guarda a decisão para o Verão.

O apoio ao PS nas eleições e a ida para o governo sempre foram um meio para atingir um fim.

Nem tudo é mau


Eu só não percebo uma coisa. Porque é que o Cavaco Silva que ganha a todos e em praticamente todas as frentes é que está com uma cara sisuda enquanto os outros estão a sorir.
Não deveria ser ao contrário ?

Vista

Lembrar a Maxmen

SEXO * FUTEBOL * COPOS * GADGETS * ROUPAS * CARROS

O que há de errado comigo ?


No Bandeira ao Vento

The joke is on them

21.7.05
Esta história dos polícias é a prova que actualmente em Portugal os dirigentes sindicais não passam de uns oportunistas amadores que não vêem mais longe que o simples apelar aos instintos primários dos seus clientes.

Com um governo socialista, ameaçar com o laxismo das multas não serve qualquer propósito porque para a esquerda de uma forma geral a autoridade do Estado não é das coisas mais importantes. Não estou a dizer que defendem a anarquia, obviamente que não, mas convenhamos que não é propriamente uma das suas preocupações. Era como se os médicos ameaçassem começar a fazer abortos clandestinos de borla em clinícas privadas para quem não pode pagar.

E se houver uma quebra nas receitas, que duvido, num governo que quer desperdiçar dinheiro na TGV não faz a mais pequena mossa. Para que é que servem os impostos ?

Se a isso lhe juntarmos o efeito perverso de agrado que provoca nas pessoas, mais um Primeiro-Ministro que gere a agenda mediática como ninguém e que gosta de ver os portugueses a discutir o que não interessa, então temos um cocktail onde os polícias são verdadeiramente os únicos prejudicados. Passada esta contestação, a única coisa que vai sobrar é a sua total falta de sentido de Estado.

Stand Up Comedy [38]

20.7.05

In time of war, it’s the only time I don’t mind the President be vague. You know, address the union, address the nation, but don’t give up to much. You know, when the cameras came on you say : “America, we handle our business, we kicking ass, I’ll get back at you”. I be like : “All right, player.”

Mike Britt

Pequenas Irritações

O dia começar a meio da noite.

Já vos aconteceu estarem a conversar com alguém depois da meia-noite e por esta ou aquela razão referirem-se ao dia seguinte dizendo “amanhã” e levarem com uma resposta do tipo “amanhã, não. hoje.” ? Isto a mim irrita-me um bocadinho.

Porque o problema é o entendimento que cada um tem do “amanhã”. Tecnicamente o dia começa à meia-noite, ou seja, às 00:00 horas. Mas a verdade é as pessoas organizam o seu dia-a-dia entre o momento em que se levantam e o momento em que se deitam. Seja às 23 horas ou às 4 da manhã. Aliás a própria expressão é ridícula : “4 da manhã”. Qual manhã ? Aquela escuridão que está lá fora ?

Basicamente, o dia acaba quando nos deitamos e começa quando nos levantamos. Nas directas o dia começa oficialmente quando nos sentamos para a torrada e meia de leite na Velásquez.

Nos blogs é o mesmo problema. Eu escrevo à noite (durante as horas de trabalho eu só leio e consulto o sitemeter) e nunca tenho os posts arquivados pelos meus dias, mas sim pelos dias oficiais. Ora, quem manda no meu arquivo sou eu, mas como é a Blogger que está a pagar este regabofe, eu tenho-me contido em apresentar uma reclamação.

A dificuldade de lidar com esta questão é visível por exemplo nas programações de televisão. Por normas, as revistas escolhem mais ou menos qual é o programa que faz a transição entre um dia e outro e resolvem assim o problema. Geralmente é a TVShop. Depois do spray para fingir que temos cabelo começa um novo dia. Antigamente era mais fácil, a emissão fechava, e mesmo que fosse às tantas da escuridão, consideravam o hino nacional como o fim do dia televisivo. Em sentido contrário, temos o site da TVCabo. Programa que comece à 00:01 já é do dia a seguir. Previsível. Como sabemos o rigor e TVCabo andam de mãos dadas.

E já agora, quem é que inventou que o dia começa às 00:00 ? Pergunta estúpida. Quem é que inventou que o dia começa a meio da noite ? Alguém sabe ? É vivo ? Pode-se matá-lo ?

Enfim, eu acho que seria mais fácil adaptarmos o relógio à realidade e alterarmos a hora de mudança de dia. Aproveitávamos o referendo sobre a OTA e acrescentávamos só uma perguntinha : A que horas deve começar o dia ? Cinco respostas possíveis : Das 00:00 (ficar tudo na mesma) até às 05:00. Mais do que isso também já é moinisse. Não parece, mas há gente que se levanta a essa hora para trabalhar, como por exemplo os empregados da Velásquez.

Coming out of the closet

19.7.05
Nunca vi um episódio do Six Feet Under.

Inquietação

Num bom post sobre a energia eólica, o Paulo Gorjão da Bloguítica a certa altura e acerca das centrais nucleares diz :

Quanto a Chernobyl, apelidar o que se passou de «acidente» não é muito honesto. Chernobyl exemplifica a pior face do regime soviético, e foi muito mais do que um acidente, tratando-se antes de um caso de total incúria, que não aconteceria num regime democrático

Vocês percebem a minha inquietação, não percebem ?

Stand Up Comedy [37]


I went to a bachelor party that I probably shouldn’t have. Married man, you know. This was one of the bachelor parties where all the man had to meet at the end of the night and go : “All right. Here’s what we say we did. Listen up. Here’s what happened. We got into a fight with some guys and they rip our underwear. That’s all. Go with that. They rip our underwear and they smell good. That’s it. Jimmy, you fell and your nipple got pierced. Come on. Don’t cave.”

Ray Romano

Pendentes

Estava no outro dia sentado no barbeiro a cortar o cabelo, quando de repente a observá-lo pelo espelho reparei nesta coisa muito simples. O trabalho de um barbeiro não tem pendentes. Não há. É sentar, cortar, pagar e volte sempre. Não há um “amanhã falamos” ou um “depois vemos isso”. No dia a seguir ninguém reclama do serviço prestado porque não há pós-venda. Porque também não é preciso, o próprio serviço é terminado, acabado e escovado no momento. Qualquer reclamação é resolvida na hora. “Está muito grande ?” – “Está” – (barulho de tesoura a cortar) - Problema resolvido. “Ficou muito curto ?”“Ficou” – Problema resolvido na mesma. O cliente pode não gostar, mas o problema fica resolvido.

Não há facturas, recibos, extractos, conciliações e mapas recapitulativos para depois. Não há processos para conferir ou controlar. Não há estatísticas a fazer. Não há visitas comerciais porque o cabelo, já o sabemos, volta sempre a crescer. A única coisa que ele tem que fazer é um bom trabalho.

Também não há inquéritos para o Sistema de Qualidade. A qualidade é o cliente voltar. E volta sempre. A não ser, e aqui será talvez a única reclamaçãozita que poderá haver, que o barbeiro corte um bocado de orelha. Eventualmente naqueles clientes mais recentes e mais exigentes poderá surgir um perfeccionismo burguês desse tipo. Mas lá está. Algodão, betadine e toca
a sacudir a almofada para o próximo.

A bem da verdade, devo no entanto informar que no meu barbeiro ainda não houve nenhum caso desses, pelo menos que eu saiba, porque obviamente não consta da news letter que não existe.

O Fim II

na Rua da Judiaria

Aparentemente, os rockets Qassam usados pelos terroristas do Hamas têm um prazo de validade de seis meses a partir do momento que são fabricados. Para não os “desperdiçar”, o Hamas resolveu agora lançá-los para matar civis israelitas…


No fundo, aquilo que eles não querem desperdiçar é o terror. Basta ler este outro post do Nuno Guerreiro (e de que fiz também referência) para se perceber o porquê.

Inevitável

Mais cedo ou mais tarde tinha que aparecer um blog destes. E não sendo o Professor Karamba, não me é difícil adivinhar que é só o começo.

"Blogueiro" italiano narra seu suicídio na Internet

via Perséfone

Agradecimento

Ao Amafas do Profi Trolls, ao António Amaral d’ A Arte da Fuga, ao HMémnon do À Duas por Três, ao Victor Fernandes do PreDatado, ao Nuno Guerreiro da Rua da Judiaria, ao João Espinho (Nikonman) da Praça da República em Beja, à Agripina Roxo da Asa de Papel com Chá, ao Miguel Cardina do Olho de Girino, ao Salvador da Biblioteca de Babel e ao Sanches do EpiCurtas, que em mensagens ou em posts nos seus blogs tiveram a gentileza de parabenizar a Fonte. A todos o meu muito obrigado.

Embora eu ainda acredite no Technorati, ele parece que não acredita em mim, de maneira que desde já peço desculpa por algum esquecimento.

Água da Fonte

18.7.05

Rola na Água da Fonte Joe Rogan - Oral Sex Is Healthy.

That’s why ladies, we like watching when you’re giving us blowjobs...

Here's Your Sign

A notícia não é propriamente novidade. De vez em quando surgem pressões para obrigar as rádios a passar música portuguesa e as quotas é o instrumento que está mais à mão. Basicamente é uma ideia imbecil que atenta contra a liberdade das rádios e dos ouvintes. Menos do que isto é minimizar o problema e não ver o precedente perigoso que se estaria a criar. Porquê parar nas rádios ? E porquê parar na música ? As televisões apostam o que deviam na produção portuguesa ? E porque é que praticamente só transmitem cinema, esquecendo o teatro, a ópera, o ballet, etc.? E o desporto ? Não há aqui lugar a quotas para o basquetebol, andebol, ténis, canoagem, etc ? Ou é só futebol e fórmula 1 ? Os exemplos são infindáveis.

E depois surgem-me assim de repente algumas questões. A saber :
Qual é a música portuguesa que vai ser passada ? Rock ? Jazz ? Pimba ? (sim, o pimba existe) Fado ?
Quais os artistas portugueses que vão ter direito a quota ? Vai ser definido uma lista de “passáveis” ? O Saul é “passável” ?
Quais as músicas de cada artista que vão ser passadas ? As melhores ? As mais recentes ? O artista é que escolhe ?
A música portuguesa tem que ser cantada em português? Os Gift são portugueses ?
Um português que cante no estrangeiro tem direito a alguma coisa ? Aquela rapariga do “come-me à força” é portuguesa ?
Um emigrante de 2ª geração que volte para a pátria lusa é artista de segunda ou vai directamente para a playlist ?
Deve o animador avisar o ouvinte que a próxima música é das quotas ?
Deve no fim da música passar um pequeno aviso rápido e inaudível como na publicidade ?
Estou convicto que as mentes brilhantes que conceberam estas quotas e os políticos que por medo vão atrás já terão pensado nisto. Quer dizer, as editoras pensaram, porque os políticos já á mais duvidoso.

Por outro lado, querer impor o que deve ser transmitido por razões de defesa dos artistas nacionais é uma ideia humilhante para os referidos artistas. Qual é o músico, cantor, compositor que quer ver a sua música passada na rádio, não porque tem qualidade mas porque a estação a isso está obrigada ? Esta ideia, atrevo-me a dizê-lo sem qualquer conhecimento de causa, germina essencialmente nas cabeças das editoras cujo orgulho artístico é medido em notas de encomenda e resultados financeiros. Duvido, sinceramente duvido, que os artistas desejem este tipo de discriminação positiva. Excepto talvez o Saul.

Dito isto, há uma coisa que não posso deixar de dizer. Eu não compreendo as playlists das nossas rádios. A quantidade de música anglo-saxónica de baixa qualidade que é passada vezes sem conta e em quase todas as estações é de uma pobreza confrangedora. Qualquer artistazeco americano ou inglês que passa na MTV tem logo direito a tempo de antena. Eu não quero música portuguesa nas rádios, eu quero música de qualidade, seja portuguesa ou não.

Enfim, será uma opção delas não me querem como ouvinte e o defeito será também sempre meu. Paciência, tenho sempre a TSF e quando não há notícias às 8 e meia da manhã como nesta altura, o meu carro tem leitor de CD. Agora por exemplo, ando a ouvir mais uma vez a discografia do Fausto.

Para bom entendedor ...

No Expresso

O GRUPO Espírito Santo anunciou na 2ª-feira o «corte de todas as operações e relações comerciais» com o grupo Impresa, do qual o EXPRESSO faz parte. Esse «corte» abrange a publicidade (que já era residual) e a concessão futura de crédito. É o termo de um processo iniciado há mais de um ano quando, após a publicação no EXPRESSO de um texto de opinião com uma referência crítica ao BES, este banco decidiu cortar a publicidade não só no EXPRESSO mas em todos os meios do grupo(designadamente na SIC, «Visão» e «Exame»).

… meio post basta.

Faz hoje um ano ...

17.7.05
... que comecei esta brincadeira.

A Fonte
Legião Urbana
(Renato Russo)

O há de errado comigo ?
Não consigo encontrar abrigo
Meu país é campo inimigo
E você finge que vê, mas não vê.

Lave suas mãos que é à sua porta que irão bater
Mas antes você verá seus pequenos filhos
Trazendo novidades.

Quantas crianças foram mortas desta vez ?
Não faça com os outros o que você não quer
Que seja feito com você
Você finge não ver
E isso dá câncer.

Não sei mais do que sou capaz
Esperança, teu lençóis têm cheiro de doença
E veja que da fonte
Sou os quilômetros adiante.

Celebro todo dia
Minha vida e meus amigos
Eu acredito em mim
E continuo limpo.

Você acha que sabe
Mas você não vê que a maldade é prejuízo
O que há de errado comigo ?
Eu não sei nada e continuo limpo.

Do lado do cipreste branco
À esquerda da entrada do inferno
Está a fonte do esquecimento:
Vou mais além, não bebo dessa água.
Chego ao lago da memória
Que tem água pura e fresca
E digo aos guardiões da entrada:
- Sou filho da Terra e do Céu.
Dai-me de beber, que tenho uma sede sem fim.

Olhe nos meus olhos, sou o homem-tocha
Me tira essa vergonha
Me liberta dessa culpa
Me arranca esse ódio
Me livra desse medo.

Olhe nos meus olhos, sou o homem-tocha
E esta é uma canção de amor,
Esta é uma canção de amor,
Esta é uma canção de amor.

Teaser II

Teaser

Olha o Robot

15.7.05

Lisboa

14.7.05
No Portugal Diário

“Iremos solicitar os nossos talentosos arquitectos para nos ajudar", acrescentou, defendendo que deve haver "uma praça em cada bairro de Lisboa, que aumente o convívio entre os cidadãos e dote a comunidade dos equipamentos de que ela necessite, culturais ou de desporto ou de saúde". - Manuel Maria Carrilho

Esta declaração é tão demagógica, irresponsável e imbecil, que só por si era razão para não votar nele.

Há dois tipos de vedetas

As que vivem depressa, morrem jovens e deixam um cadáver bonito
e
As que nem por isso.

Há quanto tempo não vejo um filme do Jerry Lewis ?

Stand Up Comedy [36]

13.7.05

You know what you get for donating your eggs ladies ? Five thousand bucks.
Guys, you know what we get for our sperm ? Fifty bucks.
I got a towel at home that worth two hundred thousand dollars.

Nick di Paolo

Esta semana temos ...

Escândalo sobre o exame de matemática com 3 conferências de imprensa, 4 comunicados de associações, 17 artigos de opinião, 3 reportagens de televisão, 2 debates na rádio, 3 debates na televisão, 4 editoriais, 37 posts, 3 blogs novos, 1 blog reactivado, 138 comentários, 1 manifestação, 2 desce no sobe & desce, 1 livro branco, 2 comissões de inquérito e 1 discurso incompreensível do Presidente.

No sítio do costume.

E esquecer-me de mim

Cada um vive de maneira diferente os blogs que visita. Este lembra-me a minha adolescência. Nem sei bem porquê.

Certeiro

Papa pede aos terroristas para pararem em nome de Deus

Será que ele não percebe que é em nome de Deus (o deles) que eles matam ?

n'O que eu vejo daqui

Com um simples vestido preto

12.7.05
Um artista, só por o ser, não tem nenhuma função social a que está obrigado, pois isso implicaria que um acto criativo estava ao serviço de um país, uma sociedade, um povo. E que o seu criador, qualquer que fosse, seria alguém moralmente superior. Como sabemos, isso não existe. Todos temos umbigo.

No entanto, muitos escolhem terem essa função. Não é raro vermos os mais variados artistas a definirem-se dessa forma. Que aquilo que produzem é uma denúncia, uma mensagem, um alerta para isto ou para aquilo. Arrisco este exemplo. Quando o Picasso criou a Guernica não estava somente a pintar mais um quadro. Houve uma intenção política na criação e que ele utilizou como arma contra Franco. Estaria ele a cumprir uma função social ? Claro que sim. Foi-lhe imposta ? Claro que não.

Por outro lado, se essa função não é imposta, na prática não existe. E nesse caso, falamos então de uma atitude, um posicionamento, uma direcção. O artista escolhe o caminho que quer seguir e ninguém tem nada com isso. Ele entende que se deve denunciar o governo, muito bem. Se entende que deve elogiá-lo, muito bem na mesma. Mas e se for um governo ditatorial ? A resposta já não é assim tão simples, ou é ? E se for um governo democrático ? Desde sempre que houve artistas que seguiram por um caminho e houve artistas que seguiram outro. E nem os primeiros são uns pecadores, nem os segundos são uns salvadores. Mas, entendo eu claro, se os primeiros são dispensáveis, os segundos são imprescindíveis. E é óbvio que não estou a falar de qualidade. E muitos menos de intervenção política.

De entre todos os tipos de artistas, (músicos, comediantes, actores, pintores, escultores, etc), há dois que são diferentes nesta questão. Os músicos e os comediantes. Porque a música e o humor são duas excelentes muletas para qualquer mensagem que se queira transmitir. Seja sobre o amor ou sobre a guerra. Quem é que nunca se socorreu do humor para melhor se fazer entender, para expor uma ideia, um pensamento, ou qualquer outra coisa que queira dizer ? (cantar apesar de tudo é mais difícil e nem sempre há música de fundo). Aliás, por alguma razão a publicidade gira sempre à volta da música e do humor. Junte-se os dois e um par de mamas e a ideia está vendida. Ou, podia ainda acrescentar, que ninguém se lembra dos panfletos do Partido Comunista contra a ditadura, mas que nunca mais ninguém se esqueceu de que “Eles comem tudo e não deixam nada” e de que “A ponte Salazar ? Aponte você que eu sou bêbado mas não sou maluco”.

Em resumo, na minha opinião não há qualquer função social mas há definitivamente uma área de intervenção social que eu gosto de ver preenchida. Ou dito de outra forma, eu prefiro mais o cromo das Quartas do que o das Terças.

Stand Up Comedy [35]

11.7.05

You know, I’m really thrill to be here, because The Comedy Store is very special to me. When I was a teenager, I used to watch people like Richard Pryor and Robin Williams on television and think : “Pfff, I can do that !”

Jim Carrey

Hilariante

Os leitores com espaço próprio nas Terras de Nunca.

Lembrar o Relatório Minoritário

Guerra dos Mundos.
Por um lado é do Spielberg, mas por outro entra o Tom Cruise.

Gabriel, Renato e Mitos

Já não é de agora que o Gabriel, o Pensador homenageia o Renato Russo e a Legião Urbana.
Na canção Festa da Música a certa altura ele canta :
E no andar lá de cima um do donos da festa. Tá na boa, tá em paz, tá tocando um violão:
"Festa estranha com gente esquisita, eu não tô legal, não aguento mais birita"
Este sample é da música Eduardo e Mónica, do álbum Dois de 1986 e sem dúvida uma das músicas míticas da discografia de Renato Russo.

Depois, para o “Projecto Brasil 500 Anos”, ele repesca o refrão de “Será”, a primeira música do primeiro álbum da Legião Urbana de 1985.
Será só imaginação ?
Será que nada vai acontecer ?
Será que é tudo isso em vão ?
Será que vamos conseguir vencer ?

Agora, no último álbum, ele compôs “Palavras Repetidas”. Só o nome da música transporta-nos imediatamente para o universo da Legião.
Sei que às vezes uso
Palavras repetidas
Mas quais são as palavras
Que nunca são ditas ?

Quase sem querer, Dois, 1986

Na música, ele sampla a própria voz do Renato para o refrão :
É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã,
Porque se você parar para pensar, na verdade não há.
Pais e Filhos, Quatro Estações, 1989

E mais à frente …
Ainda que eu gritasse os gritos de todas as legiões.
Palavras repetidas, mais quais são as palavras que eu mais quero repetir na vida?

A Legião Urbana foi (é) a maior banda de rock do Brasil. E, não obstante ter encontrado nos blogs muitos fãs, descobrir um em Portugal é quase como procurar uma agulha num palheiro.
O Renato Russo, a par de Raul Seixas, (talvez o maior desconhecido), e o Cazuza, são três mitos da música rock brasileira, e que em Portugal são adorados por poucos e completamente desconhecidos por muitos.
Pela minha parte, não perco uma oportunidade de espalhar a palavra. Por isso, se um dia lhe baterem à porta às 8 da manhã, não se enerve porque pode não ser uma testemunha de Jeová. Pode ser um Legionário.

Artistic Roll Call

10.7.05
A propósito deste post, recebi um mail do Ricardo Araújo Pereira que transcrevo:

Caro Mário,
Confesso que não conhecia o seu blog (o que só abona a favor da sua qualidade), mas um amigo comunicou-me a sua inquietação de 7 de Julho (
http://afonte.blogspot.com/2005/07/ele-vende-vende-vende-e-depois-no-pode.html#comments). Parece que o Carlos Vaz Marques não me fez uma pergunta fundamental, que é esta: "se no futuro surgir uma situação com o Montepio Geral, serei eu capaz de fazer humor a ridicularizar o banco?" E, diz o Mário, "o mais curioso" é que ninguém me faz esta pergunta. Eu, sinceramente, não acho assim tão curioso - e vou tentar explicar-lhe porquê. Primeiro, porque nunca vi ninguém a perguntar ao Woody Allen se é capaz fazer humor a ridicularizar a Telecom Italia depois de ele ter feito um anúncio a promover a marca. Também nunca ouvi ninguém a perguntar ao Seinfeld se será capaz de ridicularizar o American Express agora que aceitou dar a cara pelo conhecido cartão de crédito. E não tenho qualquer recordação de que alguém tenha alguma vez perguntado ao Herman se é capaz de ridicularizar a Sumol, a Mercedes e a Galp Gás, por ter feito anúncios para esses produtos. Se não perguntam isto a gigantes da comédia, porque é que haveriam de fazê-lo a um borra-botas como eu?
Segundo, e apesar de estar disposto a admitir que o Montepio Geral é, de facto, uma instituição que se presta aos mais variados e hilariantes comentários humorísticos, a verdade é que, nos sete anos de trabalho como autor de textos humorísticos que precederam a gravação do anúncio, nunca tive oportunidade de fazer uma única piada que fosse sobre o Montepio Geral - e apesar de, por dever de ofício, seguir com atenção o que se faz no ramo da comédia no nosso país, devo dizer-lhe que não me lembro de um humorista português alguma vez ter feito uma piada que fosse sobre o Montepio. É lamentável mas nem o Herman, nem o Raul Solnado, nem o Nicolau Breyner têm piadas ao Montepio no seu repertório. É capaz de ter sido esquecimento.
Terceiro, nunca ninguém me perguntou - e, pelos vistos, a questão não é das que inquieta o Mário - se eu me sentia capaz de ridicularizar qualquer dos meus outros empregadores. Isto, sim, eu acho curioso. Porque é que o Mário escolheu o Montepio e não outra das entidades que me paga para fazer o meu trabalho? Porque é que está preocupado em saber se eu sou capaz de ridicularizar o Montepio mas não tem interesse nenhum em saber se eu me sinto com força para fazer pouco da SIC, do Balsemão, d' A Bola, do Público, da TSF, das Produções Fictícias - e de todas as outras entidades pelas quais já fui remunerado (e que têm, muitas delas, bastante mais razões para serem escarnecidas do que o Montepio)?
Pessoalmente, poderia avançar com uma explicação. Mas é bastante desagradável, e não quero acreditar nela...
Cumprimentos do
Ricardo


Em resposta ao primeiro argumento, só posso dizer que se não perguntaram nada aos gigantes como ele diz, deviam ter perguntado, e se calhar até perguntaram. O segundo argumento não tem sequer tem cabimento nesta questão. Quanto ao terceiro, que é o único que aparentemente tem alguma ponta que se lhe pegue, não deixa de ser uma falácia. O Ricardo, com ou sem intenção, esquece que ele trabalha para estas empresas, não lhes faz publicidade. O Montepio não lhe paga para trabalhar. Isso seria o mesmo que questionar um comediante por ir actuar um bar qualquer, sabendo ele que depois não pode criticar esse mesmo bar.

A questão aqui é saber se alguém quando faz publicidade a uma empresa ou produto, pode depois criticar a empresa ou produto. Ou dito de outra forma, quando uma empresa contrata uma figura pública para fazer publicidade, aceita tranquilamente que depois essa mesma figura pública faça comentários negativos à empresa ou aos seus produtos ? Sejamos razoáveis. A resposta a esta questão há muito foi encontrada. Tanto o Woody Allen, como o Seinfeld, como o Herman, como o Ricardo, sabem que quando assinaram o contrato estavam também a comprometer-se, por escrito ou não, que deixariam a empresa e os seus produtos fora do raio de acção do seu humor. Para o Ricardo não dizer outra vez que estou a implicar com ele, eu dou o exemplo do Pedro Tochas : Será que se ele amanhã disser numa revista qualquer que a Frize não presta, o pessoal da Compal continua a contratá-lo ?

Basicamente, é uma opção de carreira que um artista toma consciente das suas contrapartidas. Mas que depois tem de aprender a viver com elas. O Ricardo aparentemente ainda não aprendeu.

Termino citando o Bill Hicks :
"Here's the deal, folks. You do a commercial - you're off the artistic roll call, forever. End of story. Okay? You're another whore at the captialist gang bang and if you do a commercial, there's a price on your head. Everything you say is suspect and every word that comes out of your mouth is now like a turd falling into my drink."

Apenas mais uma nota. O Seinfeld não é nenhum gigante. Convém não confundir a série, essa sim gigante, com o comediante. Em duas palavras: Larry David.

Gente de bem

9.7.05
Eu acredito que a esmagadora maioria dos muçulmanos são gente de bem como nós, mas também não posso deixar de reparar que não os vejo a condenar os atentados e a ajudar na captura dos assassinos. Era o que nós faríamos.

E quando digo que somos gente de bem, quero dizer que quando os nossos matam a rir, damos-lhes um colete de forças como presente. Não uma noitada com virgens.

E se o Presidente sorrisse ...

Alguém se lembra de que música é este verso ?

Simples

8.7.05
É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã
Porque se você parar para pensar, na verdade não há

Renato Russo

Afinal não acabou

Na próxima segunda-feira, às 21:30, vai para o ar o primeiro episódio da quarta série (Fonseca Reloaded) do Gato Fedorento. Inclui os sketches “O programa a que parece que aconteceu não sei o quê", "O contrato. Qual contrato ?", "Estação de televisão Indiana", "O director de programas que não consegue manter uma distância socialmente aceitável", "Um quilinho de audiências", "O que o Manuel Fonseca quer sei eu", "O Lusco-fusco contra a TVI".

O Fim

Na entrevista que o líder dos assassinos deu Público e que A Rua de Judiaria transcreve percebe-se claramente uma coisa : O terrorismo islâmico não é um meio. É um fim.
Mas o Islão também é a religião da guerra. Da paz, mas também do terrorismo. Maomé disse: “eu sou o profeta da misericórdia". Mas também disse: “Eu sou o profeta do massacre". A palavra “terrorismo” não é nova entre os muçulmanos. Maomé disse mais: “Eu sou o profeta que ri quando mata o seu inimigo". Não é portanto apenas uma questão de matar. É rir quando se está a matar.

Este gajo já me começa a meter nojo !

Li no Insurgente que o Mário Soares disse "O Sr. Blair teve agora o mesmo que o Sr. Aznar"

Novo brinquedo à venda nas lojas dos chineses no Funchal

7.7.05

Londres

1 - Num país e numa cidade que está mais do que habituada, treinada e preparada para ataques terroristas, os assassinos conseguiram montar uma operação que envolveu certamente muitos operacionais no terreno e meses de preparação. É mais do que preocupante. É aterrador.

2 - Não creio que tenha alguma coisa a ver com o Jogos Olímpicos. E se Londres não ganhasse a corrida ? Não faziam o atentado ? Penso que a razão do momento deva ser a reunião do G8 ali ao lado.

3 - Os manifestantes contra o G8 já acordaram ?

A minha prima Carla

Este imagem, roubada ao Viriato Web, é para ilustrar este post do PreDatado.

(click na imagem para ampliar)

Ele vende, vende, vende e depois não pode falar

Estive a ouvir o Ricardo Araújo Pereira a ser entrevistado pelo Carlos Vaz Marques na TSF. A entrevista foi ao nível do melhor que o CVM nos tem dado, mas faltou uma pergunta. Faltou perguntar se no futuro surgir uma situação com o Montepio Geral, ele é capaz de fazer humor a ridicularizar o banco. É. Faltou esta. E o mais curioso é que ninguém lha faz.

Nunca aparece um condutor alcoolizado quando precisamos.

ÀVGSSPTPCC (*)

Se alguém for na rua e vir uma criança a pedir com uma cara e aspecto evidente de má nutrição, olha, deixa ou não uma moedinha e segue em frente. Se vir um gatinho ou um cãozinho tem muita peninha e até pensa em levá-lo para casa. E muitas vezes leva.

(*) Às Vezes Gostava de Ser Sociólogo Para Tentar Perceber Certas Coisas

Há dois tipos de filmes

Os americanos
e
Os outros

Há dois tipos de pessoas

As que dizem foda-se
e
As que dizem fosga-se

Eu era mais indios e caubóis

6.7.05
Eu também gostava do Subbuteo, mas preferia as lutas de bonecos. Cada um escolhia um lado, sendo que eu normalmente preferia jogar do lado dos caubóis. Pela ordem contra os rebeldes. Seria já o prenúncio de uma opção política ? Adiante. Jogávamos com berlindes (outro jogo que eu adorava porque tinha um palmo grande), e se acertássemos no boneco adversário ele ficava ferido e se caísse morria.

Se o Subbuteo é o pai do Fifa 2005, os índios e caubóis são sem dúvida, pelo menos para mim, os pais do Tomb Raider.

Lembrar Pimenta Machado

Ontem circulava na empresa que o Miguel ia para o Sporting. Eu ouvi e obviamente tomei a atitude correcta: procurei o benfiquista mais próximo e passei a bola : “Então o Miguel vai para o Sporting ?“– “Não sei de nada” – “Parece que sim, pelo menos é o que estão a dizer”.
Afinal parece não. Não faz mal, no futebol o que hoje é verdade, (todos juntos agora), amanhã é mentira.

Sabem o que tinha piada ?

Que na festa da Madeira os chineses que lá estavam fossem turistas.

Estava aqui a pensar ...

5.7.05
... se todos os Portugueses, excepto ele claro, mandarem matar o Alberto João Jardim, tecnicamente é crime ?

Está muito calor para ler notícias

Sabemos que estamos no Verão quando às 8 e meia da manhã a TSF nos dá música em vez de notícias.

à venda no mercado negro

Lamento

Hoje não gostei muito do meu passeio de três horas pelos links que estão ali à direita.
Vi mais blogs a comemorar com gosto o 4 de Julho americano do que o 10 de Junho português.
Também por aqui passa muito do nosso atraso.

O blog Barnabé morreu. Viva o mito Barnabé.

4.7.05
Com o fim que teve, o blog rapidamente se vai transformar num mito da blogosfera como A Coluna Infame. O problema com este último foi que não souberam rentabilizar a fama criada. Com um marketing bem trabalhadinho temos aqui pano para mangas. Apenas algumas sugestões para livros.

O Melhor do Barnabé
Não é aconselhável a utilização da expressão ‘best of’, porque apesar de ser mais sonante, soa um bocadinho a América imperialista.

Barnabé : Os Posts que Ficaram no Draft
Livro de posts que nunca viram a luz do dia. De certeza que todos os barnabitas tiveram coisas que queriam escrever mas que por esta ou aquela razão nunca postaram. Tem a vantagem de se poderem afirmar coisas que o tempo veio dar razão.

Os Últimos Dias do Barnabé
Relato cronológico dos últimos posts. Podem ser os últimos 10 ou 20, conforme se quiser que seja a grossura do livro.

Barnabé para Totós
Nem toda a gente sabe o que é o Barnabé. Num estudo que fiz no trabalho, 34% dos inquiridos pensaram que eu estava a falar da música do Sérgio Godinho, 46% pensaram que era o gajo do armazém, 18% nem sequer sabia que havia um gajo no armazém chamado Barnabé, 1% conhecem o Barnabé do armazém e a música e os restante 1% faz o pleno. O livro explica o que é a blogosfera, como nasceu o Barnabé, quem a coinventou, etc.

Colecção Os Posts da Minha Vida
Contrata-se meia dúzia de bloggers mais conhecidos e pede-se a cada um que seleccione 10 posts para comentar. Para distribuir ao Domingo com o jornal Público.

O Barnabé Era do Bloco de Esquerda
Conjunto de todos os posts que de uma forma ou doutra digam mal da direita. Por exemplo, os posts sportinguistas do Daniel ficam de foram., pois como é sabido o Sporting é um clube de direita.

Rui Tavares : Juiz ou Carrasco ?
Qual foi o papel do Rui Tavares no confronto Daniel/Bruno ? Deitou água na fervura ou achas para a fogueira ? Revelações Escaldantes como subtítulo e é dinheiro em caixa.

Barnabé : Antologia
Obviamente todo o Barnabé, incluindo imagens. As músicas serão editadas posteriormente no Natal na Antologia deluxe que incluirá também um poster 50x70 do primeiro post.

E Se o Barnabé Não Tivesse Acabado ?
Ensaio sobre o que poderíamos ver escrito no Barnabé, digamos, nas próximas eleições autárquicas.

Barnabé : Conversas inéditas
Cartas, mails e telefonemas sobre o Barnabé contados na primeira pessoa, (inclui o telefonema às 4 da manhã). Para autênticos fãs.

Tudo o que sempre quis saber sobre o Barnabé *
* mas tinha medo de perguntar

Todas aquelas coisas que ninguém sabe mas que também ninguém pergunta. Por ex. Quem é ou o que é o Ismael ?

Os Barnabitas Desconhecidos
Sabe quem são Alice Samara, Nuno Sousa, Olímpio Ferreira ou Pedro Oliveira ? Não se preocupe, poucos sabem. Também para fãs. Empedernidos mesmo.

B Files : O Bruno Cardoso Reis existiu mesmo ?
Uma história de ficção. Ou então não.

Colecção Os Barnabitas
Conjunto de 13 livros organizados com os posts por Barnabita para distribuir semanalmente com a revista Visão

O Barnabé de A a Z
Ideia velha e rebuscada mas que vende sempre. Aproveitemos.

Daniel Oliveira / Yoko Ono – Separados à Nascença ?
Quem compra um livro, compra dois. E este será pequenino, por isso pode servir também para promoções de ‘Pague 1 leve 2’.

Onde Blogam Agora os Barnabitas
Também pequenino. Pequenininho até. Daqueles que costuma estar na bancada das informações da FNAC.

Barnabé : Antes de ser blog
Mais um livro para a bancada da FNAC. Depoimento de Sérgio Godinho. Acreditem que vende.

O Daniel Não Me Conhece
Os verdadeiros motivos porque o Daniel Oliveira não conhecia o Bruno Cardoso Reis, e porque nunca mostrou interesse nisso.

Barnabé : Finalmente a Verdadeira História

Este é para daqui a dois anos. Passado algum tempo, consegue-se sempre lançar mais um livro. O título é que tem que ser apelativo.

Barnabé : Entrevista Histórica
A partir da referida música, cria-se um personagem que depois é entrevistado pelo Vítor de Sousa.

Etelvina
Colecção de posts de outros blogs sobre o Barnabé e o seu fim. Para fanáticos.
(estavam à espera de quê?)

Barnabé Loaded
E se o Barnabé não existisse e fosse apenas um programa de computador ?
Não vende ? Ai não que não vende.

Barnabé – Conspiração ou Acto Divino ?
Apela à esquerda e à direita. Um campeão de vendas.

Barnabé – Você Decide
Livros de banda desenhada com os espaços das falas em branco para as pessoas escreverem a seu gosto.

E daqui a 5 anos (que na blogosfera é uma eternidade) juntam-se todos para um dia de posts num Blog Aid qualquer. E que depois passa a livro : Barnabé : O Reencontro

maradona em grande forma

Post de campanha

Ou o Blogger está com problemas ou então é pessoal e nesse caso temos guerra.

Peço desculpa se virem posts a aparecer e a desaparecer. Como este.
Assim como os comentários. Já detectei duas baixas.

Aparentemente eram os posts sobre o Storm Thorgerson e o Mark Wilkinson, que entretanto fiz desaparecer.

Havia um comentário no post do Storm da
asa de papel com chá que infelizmente nem consegui ler todo porque entretanto o post desapareceu. Peço por isso à Agripina Roxo que faça o favor de repetir o comentário.

No post sobre o Mark havia também um comentário que nem sequer consegui ver quem era o seu autor. De igual modo peço também que o repita.

Não sei se consegui resolver o problema com a eliminação dos referidos posts, até porque não sei qual era, mas pelo menos se está a ler isto é bom sinal.

Agradecimento

ao Olho do Girino, blog que descobri recentemente, pelo destaque dado à Fonte.

E já agora aproveito para dizer que nunca pecebi qual o gosto disto. Vão lá ver e digam-me se percebem.

Onde é que está o comando ?

Há dois tipos de posts

Aqueles que são escritos para ser lidos por bloggers
e
Aqueles que são escritos para ser lidos por toda a gente.

Há dois tipos de blogs colectivos

Aqueles que são feitos por várias pessoas
e
Aqueles que são feitos só por uma pessoa.

Robim dos Bosques

A presunção de inocência não tem o mesmo valor na rua que dentro de um tribunal. Na rua, qualquer pessoa, repito, qualquer uma, faz um juízo sobre os acontecimentos, sobre as pessoas envolvidas, as circunstâncias, as vítimas, etc. Diz o ditado que ‘Cada cabeça sua sentença’ e a realidade é que isso acontece. No pensamento de cada um, qualquer acusado é inocente ou culpado. Se não tiver uma opinião formada não é pelo nobre princípio da presunção, mas sim porque mediante a informação disponível não consegue chegar a uma conclusão.

É perfeitamente normal que isso aconteça e numa cabine de voto não há presunção de inocência alguma que impeça alguém de votar contra um candidato porque ele apenas está acusado e não condenado. De igual forma o contrário não é menos verdade, um eleitor pode acreditar na inocência e votar no candidato acusado.

Como compreender então as sondagens que dão vitórias e em alguns casos folgadas, a Valentim Loureiro, Isaltino Morais, Avelino Ferreira Torres e até a Fátima Felgueiras ? Pode-se concluir que a maioria das pessoas acha que estão inocentes dos crimes que são acusados ?

A minha opinião é que não. E a minha conclusão é triste e revela um país doente. Se votassem neles porque os achavam inocentes, nada a dizer. Mas não é o caso. Eu tenho para mim que a maioria dos eleitores acha que eles são culpados, mas como “fizeram muito pela terra”, desculpa-os. Não consideram grave que um político seja corrupto se a corrupção for em favor delas. O país pode esperar.

Em resumo, os políticos de Lisboa são uns ladrões que roubam para eles próprios, enquanto que os políticos da terra, autênticos heróis, roubam para o povo. E isso não tem qualquer problema. Afinal de contas, quem é que nunca sonhou ser o Robim dos Bosques ?

Diverte e não ofende II

3.7.05
Wich portuguese blogger are you? Make the test!

N'O Acidental

Diverte e não ofende

Primeiro leia o Esboço de post. E depois o Post de esboços.

no Às Duas por Três.

Parabéns

... ao Arte e Fuga pelo primeiro aniversário que está a comemorar de forma original, e que ou muito me engano ou vai fazer escola.

Há dois tipos de jogadores

2.7.05
Os que tentam logo meter o sapo na primeira casa
e
Os que deixam a primeira casa para o fim.


(site decoberto via Humpty Dumpty)

Agradecimento

1.7.05
Qualquer blogger gosta de ser elogiado pelos blogs que gosta. E eu não sou diferente.

O meu obrigado ao Bombyx Mori.

Conciliação de contas