Mestres da guerrilha
Criticar o Pedro Abrunhosa porque se "vendeu" do BCP (a melodiosa campanha "Nós estamos aqui")— ou qualquer outro "inconformado" esquerdista às forças negras do "capitalismo"— pode ser comparado às críticas que fazem aos liberais que trabalham para o Estado? Afinal, ambos precisam de pão na mesa, e ambos trabalham com brio para o "inimigo".
Acontece que o liberal não pretende ser um exemplo ou modelo de virtude: resume o seu discurso a defender que o deixem viver honestamente a sua vida, e quem quiser fazê-lo debaixo da alçada do Estado ou outra organização, que o faça pelos seus meios ou de quem estiver disposto a fazê-lo voluntariamente consigo. Esta posição pode ser moral mas não é moralista.
O liberal não se opõe a que se trabalhe para o Estado, porque é um trabalho honesto como qualquer outro. Também não apela ao boicote dos serviços estatais públicos por "convicção" ideológica, porque sabe que Estado é uma organização intitucional que pode ser reformada por meios sujeitos a escrutínio democrático.
O esquerdista diz-nos que as pessoas "têm de" viver a vida da forma socialmente mais correcta. Cada "cidadão" é um devedor, produto, súbdito do Estado-sociedade, e portanto "deve ser" um exemplo para o próximo. Cada estatista é um mártir pela causa, desejoso de fazer os outros partilharem da sua graça.
O anti-capitalista não se coibe de proclamar as suas boas intenções altruistas e repete o self-righteous "faz o que eu digo...". Isto apesar de saber que o mercado é uma estrutura complexa e caótica que só pode ser condicionada limitando pouco a pouco as liberdades das pessoas pelo poder coercivo do Estado— "...ou então vais ver o que te faço".
A Direita Liberal trava uma "guerra ideológica convencional" contra os "mestres da guerrilha". Não é fácil.
Um exemplo de um boato (intencional e dirigido) oriundo de um blogue habitual em lançar boatos: a ida de José Manuel Fernandes para Belém. No mesmo blogue há múltiplos exemplos do mesmo tipo de plantação de boatos.
Discute-se na Quadratura do Círculo o problema das autarquias não terem dinheiro para providenciar transportes públicos por causa do encerramento das escolas.
Obrigado pela atenção.
Porque não, para além do campeonato do mundo de futebol e do campeonato europeu de futebol, fazer um campeonato euro-árabe de futebol. Eu que era uma das coisas que mais poderia aproximar as duas civilizações.
Como também o meu governo não passa de um bando de yes man, no fim sou sempre eu que arco com as culpas. E honradamente, diga-se de passagem.
Mas eles não perdem pela demora, porque eu ando sempre por aqui ..
Neste momento sou cliente da Netcabo, pelo que estou naturalmente preocupado com esta OPA hostil, que me suscita interrogações importantes acerca da natureza da operação, (que de serem tantas me abstenho de as explicitar), além de que me prejudica enquanto consumidor (tudo o que não seja de borla é prejudicial, é óbvio), gera super-lucros que são inaceitáveis (porque não são para mim) e por último, atrasa a criação de capacidades tecnológicas no país. (não questionem. veio-me num sonho, ontem à noite)
Por isso, é minha intenção enviar estas preocupações em formato de papel para a Autoridade da Concorrência, para o Ministro Freitas do Amaral e para a SIC 10 Horas.